Resenha Africana
Incêndio no aeroporto internacional de Nairobi, foi o destaque da semana
Luanda - O incêndio de grandes proporções que devastou o aeroporto internacional de Nairobi, e o fracasso da mediação nternacional para tentar resolver a crise política no Egipto, foram entre outros, os principais assuntos que marcaram o panorama informativo em África ao longo dos últimos sete dias.
Um incêndio de grandes proporções devastou quarta-feira, o aeroporto internacional de Nairobi, no Quénia, onde todos os voos previstos foram cancelados ou desviados, enquanto os bombeiros lutavam para conter as chamas.
Nenhuma vítima foi registada na ocasião, mas o aeroporto internacional Jomo Keyatta (JK), foi "indefinidamente" encerrado, indicou o Serviço nacional queniano de Gestão de Catástrofes", que confirmou também que o "fogo no terminal de chegadas internacionais tenha sido posto".
Foi ainda destaque da semana, a situação política no Egipto, cuja solução está ainda longe de ser encontrada, facto agravada com o fracasso da mediação internacional que trabalhou no país. Essa infra-estrutura é um dos mais importante eixos aéreos do continente africano.
Em consequência, a presidência egípcia anunciou quarta-feira, em comunicado no Cairo, o fracaso da mediação internacional para resolver a crise política e o atribui à Irmandade Muçulmana, que exige nas ruas o retorno do presidente deposto Mohamed Morsi.
O comunicado sugere, no entanto, que o governo poderia adoptar iniciativas contra manifestações de apoiantes de Morsi, o que leva a comunidade internacional a temer por mais violência no país.
Mereceu ainda destaque na imprensa durante o período em análise, a contínua preocupação da ONU sobre a situação política na RDC.
Assim, as Nações Unidas anunciaram quinta-feira, em Nova Iorque, terem estabelecido uma "zona de segurança" à volta da cidade de Goma, no Leste da República Democrática do Congo (RDC), onde tinha já lançado um ultimato aos rebeldes para entregarem as armas.
Contudo, a ONU, não precisou se os rebeldes depuseram as suas armas ou se as retiraria, para evitar uma eventual confrontação.
Ainda na RDC, a ONU anunciou na mesma ocasião, ter seleccionado uma empresa italiana para o fornecimento de aviões sem piloto destinados a fiscalizar a instável região Leste desse país da África Central.
Essa zona, é teatro desde há várias semanas, de tensões que desembocaram em combates entre rebeldes do Movimento do 23 de Março (M23) e o exército.
A actualidade em África também passou pela África do Sul, onde os sul-africanos rezaram para assinalar os dois meses de hospitalização de Mandela. Assim, líderes de várias igrejas sul-africanas promoveram quarta-feira, em Pretória, uma série de orações defronte ao hospital, onde o ex-presidente Nelson Mandela, completará dois meses de internamento.
Na ocasião, o arcebispo Joe Seoka, pediu aos sul-africanos "para que permaneçam unidos".
Na Namíbia, a Faixa de Caprivi torna-se "Região do Zambeze". As autoridades namibianas rebaptizaram quinta-feira, "Região do Zambeze", a mais importante zona turística de Caprivi, no nodeste do país, eliminando assim os vestígios da colonização alemã.
Essa Faixa de terra de 450 quilómetros de comprimento e 80 de largura, conhecida pela riqueza das suas reservas naturais, seus rios caprichosos e as suas quedas de água espectaculares, passa a chamar-se doravante, Região do Zambeze, de nome do rio que forma uma parte da fronteira com a Zâmbia, anunciou o presidente namibiano Hifikepunye Pohamba.
A nomeação no Senegal de Anna Semou Faye, para o cargo de Directora-geral da Polícia Nacional, primeira mulher a ocupar esse cargo, e o lançamento por Winnie Mandela, ex-esposa de Nelson Mandela, do seu livro sobre a sua detenção durante o regime do apartheid na África do Sul, foram também assuntos que marcaram actualidade no período em referência.
fonte Angola Press
Nenhum comentário:
Postar um comentário